LIVROS DE TEÓRIA GRAMATICAL

 

















 





 VIAGEM  MALUCA  PARA  PERNANBUCO






 





ESCRICRTO POR: Maria Andréa C.Albuquerque Souza e José Edson Albuquerque Souza


Sinop, 18 de dezembro de 2004 – MT.




   Oi, meu nome é Maria Andréa C. A. Souza, moro no Mato Grosso na cidade de Sinop, eu e meu esposo José Edson somos professores e moramos neste estado há cinco anos, quase todos os nossos parentes moram no nordeste, e na maioria dos finais de ano passamos nossas férias em Pernambuco na casa de meus pais. No final do ano passado(2004) , havíamos trocado nossa moto por um carro e acertamos com amigos e  com minha tia que mora na cidade de Tabaporã, irmos de carros passar as férias em Pernambuco. Fizemos revisão, trocamos pneus, etc; nosso gol embora velho estava pronto pra viagem, no dia 18 de dezembro às três horas da manhã partimos eu, meu esposo, nossos filhos André Luis e Andressa Deorys, e Adriana uma amiga nossa, em direção a Cuiabá. (de Sinop até a cidade de meus pais em Pernambuco são quase 4.000 km), quando estávamos a uns 60km da cidade de Primavera do Leste, o carro começou a soltar fumaça, paramos e a fumaça aumentando, pensando que o carro iria explodir saímos do carro meu marido pegou o extintor e por baixo do capo do carro descarregou o extintor no motor, os outros dois carros que nos acompanhavam estavam na frente  e não viram nada, ficamos na pista até eles notarem que havíamos sumido e voltaram, então nos puxaram  até uma oficina da cidade, lá ficamos sabendo que o motor tinha batido. , e que gastaríamos uns 1.300,00 reais para consertá-lo; fomos procurar um local para dormir encontramos uma pensão e nos instalamos, fomos jantar, voltamos para dormir e descobrimos que a pensão era um bordel... Como já estava tarde não pudemos fazer nada, tivemos que dormir lá mesmo. Quando amanheceu saímos correndo de lá. Fomos esperar o conserto do carro no posto de gasolina. As sete da noite do domingo partimos, sem garantia se o carro estava bom ou não, pois o serviço foi feito as pressas.

    Lá pelas 3 horas da manhã percebemos que estávamos com pouca gasolina e paramos perto de uns caminhões; com medo de ficar sem gasolina; quando estava amanhecendo descobrimos que estávamos perto de um povoado onde havia um posto, seguimos viagem chegamos lá abastecemos e continuamos. Já estávamos no estado de Goiás quando o carro deu problema e fumaçou novamente, paramos e fomos ver o que tinha acontecido, um reboque passou e pedimos que ele levasse o carro até a cidade mas próxima , o motorista mandou  que ficássemos no carro, ele então  puxaria a todos, quando o carro já estava em cima do reboque ele começou a fixar-lo com cordas,o guincho soltou  e descemos quase batendo no carro que estava parado logo atrás junto com nossos colegas, meu marido freou e eu puxei o freio de mão ao mesmo tempo que todos gritavam,e meus filhos pediam para repetir achando tudo divertido. Com as pernas tremendo  o carro foi puxado novamente e dessa vez tudo deu certo, fomos levados para uma oficina numa cidadezinha chamada Bom Jesus de Goiás, onde fomos informados que o motor bateu novamente.

   Infelizmente os dois carros que nos acompanhavam não podiam esperar e iríamos ficar só esperando o conserto que demoraria uns dois dias (mais 1.500 reais de conserto), comecei a chorar, pois nunca havíamos viajado sozinhos uma distância tão grande, Francisca minha tia, e eu nos abraçamos chorando desesperadas e com medo e nos despedimos, nós não sabíamos, se continuávamos sozinhos a viagem ou se voltaríamos para Sinop. Eu estava arrasada queria muito ver meus pais, meu marido não conhecia o caminho... Passei os dois dias seguintes chorando, não tínhamos ânimo nem mesmo para comer, e eu perdi cerca de quatro quilos.  Por fim quando o carro ficou pronto decidimos continuar, o mecânico dessa vez garantiu que nosso carro estava novo. A viagem foi tranqüila passamos por Goiânia, Brasília e o carro estava ótimo, mas na saída de Brasília a luz do motor começou a piscar pela primeira vez avisando que o motor estava quente, paramos olhamos a água , ela estava fervendo, a partir daí o carro só andava no máximo a sessenta km por hora ou esquentava e tínhamos que parar; foram  dois dias inteiros pelo interior da Bahia andando a sessenta km por hora... Na cidade de Barreiras para variar o pneu furou, consertamos o pneu e fomos em frente quando saiamos da cidade passamos por um quebra mola tão alto que aranhou o fundo do carro, mas seguimos em frente, foi quando percebemos a gasolina sumindo o mostrador cada vez mais seco e não encontrávamos um lugar para parar até que surgiu um posto, paramos e descobrimos a mangueira da gasolina cortada perdemos meio tangue, graças ao moço do posto consertamos a mangueira e seguimos viagem.

    Nessa noite dormimos numa pousada que ficava nos fundos da casa da dona o lugar não era bom mais era melhor que dormir na estrada; saímos bem cedinho já sabendo que da cidade em diante a estrada piorava mais ainda, as pessoas tapavam os buracos e pediam uma ajuda, as carretas tinham que dançar na pista e nós juntos pois o carro não podia ir a mais de sessenta, até que chegamos na cidade de Feira de Santana, anoitecia não víamos nada, carros caminhões nos cegavam, passávamos por um viaduto quando uma carreta  enorme e apressada buzina em nossa traseira  pois íamos devagar o carro não podia correr e não conhecíamos o caminho quase desmaiei de susto, senti o coração na boca pensando que a carreta iria passar por cima de nós, passamos o Natal comendo pizza no hotel Sertão. No outro dia estávamos saindo da cidade, mas não achávamos o caminho e ficamos rodando quase uma hora, já tínhamos voltado para a pista e rodado ate Maceió onde deixaríamos nossa amiga Adriana na entrada da cidade o problema e não sabíamos qual, pois a cidade possui três já havíamos passado por duas quando a cidade sumiu ficamos no escuro achando que estávamos perdidos quando ela apareceu gritei avisando meu marido na pressa quase entra com o carro em um buraco passamos na contra mão e chegamos em um bairro, ligamos pro irmão dela e avisamos onde estávamos, o lugar era muito perigoso, fomos em frente até a policia rodoviária onde ficamos esperando. O irmão dela foi ate onde estávamos e não nos encontrou, ligou de volta e dissemos onde estávamos depois de quase uma hora fomos dormir na casa dele. Partimos no outro dia para Pernambuco depois do café da manhã. Chegamos ao Recife as quatro da tarde onde nos perdemos novamente sem saber como ir para a casa de minha mãe na cidade de Aliança após pararmos em uns quatro postos de gasolina pedindo informações encontramos o caminho certo, em menos de uma hora chegamos com segurança à casa de meus pais.

     Mas se vc pensa que tudo acabou, esta enganado, Ainda tivemos que mandar consertar o carro, o problema é que o mecânico não descobria o havia de errado com o carro... Depois de trocar um monte de peças (mais 1.000,00 reais) só conseguimos tirar o carro da oficina no dia de voltar pra Sinop.  A volta foi tranqüila  mesmo sem saber se o carro estava bom ou não, só   tivemos  um pneu furado.


FIM.




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